10/07/2011

m.i.v.a

Lembro-me de ti todos os dias, sem excepção. Por muito mais que te diga que sinto a tua falta, continuo a sentir a tua falta. Um aperto no peito, saudades. Saudades de tudo o que fomos, saudades de tudo o que fazíamos. Saudades do que me fazias sentir quando dizias que nunca me ias deixar. Simplesmente porque te amo, e eu sei que te amo mesmo. Se me lembro de mim, começo a chorar, e não páro. Porque dava tudo para ficar contigo para sempre. Ensinavas-me tanta coisa dia após dia, acredita. Sabias tudo de mim, conhecias-me a 100%. Não te escondia absolutamente nada. E sabes, eu nunca me esqueci de ti. Sempre gostei de ti da mesma maneira. Sempre tive uma admiração por ti tão linda. Tudo o que em ti havia, todas as tuas expressões, a tua maneira de falar, a maneira de resolveres todos os teus problemas. A tua força para tudo. Passaste por momentos menos bons, e nesses momentos tentei sempre estar contigo. Apoiar-te, e ajudar-te. A tentar fazer o meu papel, como tua amiga. Como tu fazias exactamente comigo. Estiveste sempre do meu lado. Nunca falhaste. Sempre me disseste as palavras certas no momento certo. E eu tenho tantas saudades tuas! Queria tanto que tudo voltasse a ser como era. Agora mal falamos. Eu tento, como tu tentas, mas nada é igual. Porquê Inês? Porque é que nada é igual? Continuo a achar que a culpa é minha, e sempre foi minha. Eu é que me afastei. Eu errei muitas vezes contigo, e tu sempre me desculpaste. E eu agradeço-te tanto, por tudo o que fizeste por mim! Nem imaginas o quanto te agradeço. Mil desculpas, mil obrigadas, mil amo-tes. Minha menina, eu nunca me esqueci de ti, acredita.
MARIA INÊS VIEIRA ALVES 



(obrigada por tudo, eu amo-te)

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