01/08/2011

Engoles o orgulho. Afinal queres resolver tudo o que há para resolver. Mas é interessante, porque nem foi a mim que vieste dizer isso. É preciso ter uma lata. Depois de tudo o que fizeste, a mim, e às pessoas à minha volta, tens o direito de querer vir falar comigo? Nem olhar para a tua cara consigo, quanto mais falar. Não percebes que me magoaste este tempo todo? Não percebes que foste a única pessoa que me fez chorar nos últimos meses? Não percebes que eu gostei mesmo mesmo de ti, e tu deste-me para trás. Ignoraste-me quando estava mal, disseste que te fartaste das minhas atitudes, e que ainda era uma pita. Eu dei-te t u d o. Fiz todos os possíveis e impossíveis para te dar o melhor de mim, garanti-me que estavas bem, todos os dias. Pus-te em primeiro. Preocupei-me contigo, e depois é que me preocupei comigo. E foi isso que me deste em troca? É por isto, que às vezes me odeio. Por depositar a máxima confiança nas pessoas erradas, e depois, ser a única que fica magoada com isso. Óbvio que quando digo que te odeio, eu não odeio. É verdade, mas estou tão farta das tuas confusões, das tuas mentiras, fartei-me por completo de sofrer mais e mais por ti. Por isso te digo, que já não me afecta se apareceres à minha frente. Limito-me a cumprimentar-te, e nada mais. Nem há mau ambiente. Mas digo-te, que cada vez me passo mais. Pois tens o direito de não dizer nada de ti, todos estes meses, e de repente, queres resolver tudo o que há para resolver. Mas olha, talvez o que acontecera à nossa amizade, não tenha remédio. Como podes ter tanta certeza que vais chegar ao pé de mim, pedir desculpa, e eu feita parva vou aceitar as tuas desculpas? Vais ter de fazer muito mais, se realmente queres que tudo volte. Mas só mesmo se quiseres. Por o que se passou, já nada vai ser igual. E tu sabes disso. E eu estou tão irritada contigo, tão magoada, que eu mal ouça o teu nome, fico logo irritada. Quando me falam de ti, epá, simplesmente não suporto. Nunca pensei que pudesses ser assim. Nunca pensei que tudo isto acabasse, e tu me deixasses simplesmente, ir. Sem mais nem menos. Mas digo-te, não foi minha culpa. Foi tua. E tu sabes disso. Estava sempre tão segura na tua frase: "esta é daquelas amizades que não vai ter um final feliz..sabes porquê? Porque simplesmente não vai ter fim". Mas parece que te enganaste, e que me enganei. Isto foi mesmo um desabafo, porque tudo isto me está a irritar, e precisava de escrever para ti, para perceberes de uma vez por todas.

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